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Especialidade ortopédica e traumatológica, a cirurgia de ombro e cotovelo pode ser solicitada em casos de: ruptura do manguito rotador associada ou não à síndrome do impacto subacromial; artrose do ombro; luxação recidivante; rigidez do cotovelo, dentre outras patologias.
Cabe lembrar que o tratamento cirúrgico irá depender diretamente de cada complicação e poderá ser realizada de forma convencional (a cirurgia aberta) ou de modo minimamente invasivo, através da tecnologia de videoartroscopia.
Sendo assim, enquanto as próteses de ombro são realizadas através da cirurgia aberta, situações de rupturas de tendões e luxações, por exemplo, podem ser realizadas através da cirurgia por vídeo.
É de responsabilidade do médico a definição se uma cirurgia é considerada de urgência e a determinação de procedimentos para o tratamento do paciente. Afinal, cada caso é único e deve ser tratado como tal.
Complicações em cirurgias ortopédicas
Todo procedimento cirúrgico envolve riscos. Mas, quanto maior o porte cirúrgico, logicamente, maior são as chances de complicações.
Alguns são os fatores que podem contribuir para o surgimento de complicações no contexto das cirurgias ortopédicas. Esses fatores podem estar associados aos pacientes com doenças como: diabetes, pressão alta, arritmias, tabagismo, etc.
Mas também podem estar associados ao próprio procedimento cirúrgico, como, por exemplo: cirurgias de grande porte e longa duração, utilização de material inadequado, erro de técnica, complicações da anestesia, preparo inadequado do paciente, entre outros erros que devem sempre ser evitados.
Para se evitar tais complicações, é sempre importante realizar um pré-talk com o paciente numa avaliação pré-operatória. Esta etapa é fundamental para conhecer o histórico do paciente e garantir mais segurança a ele antes, durante e após o procedimento.
As fases da reabilitação pós-operatória
O protocolo de reabilitação pós cirurgia de ombro e cotovelo é dividido basicamente em cinco fases:
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Analgesia e relaxamento muscular
Durante as primeiras quatro semanas de pós-operatório, é importante que o paciente permaneça com o ombro e/ou cotovelo completamente imobilizado com o uso de tipóia velpeau.
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Exercícios passivos
Passadas as quatro primeiras semanas, inicia-se a prática de exercícios passivos com o objetivo de ganho de amplitude de movimento (ADM) articular. Mas é importante que o paciente ainda mantenha a tipóia nos períodos em que não está nas sessões de fisioterapia.
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Exercícios ativos assistidos e ativos livres
Geralmente realizada após a sexta semana de pós-operatório, nesta fase o paciente terá mais liberdade para praticar exercícios ativos em regime assistido e livre. Nesta fase já é retirada a imobilização.
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Exercícios ativos resistidos
Nesta fase é dado ênfase principalmente ao músculo deltóide e aos músculos do manguito rotador através de exercícios ativos resistidos.
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Exercícios isocinéticos
Realizada a partir da décima segunda semana do pós-operatório, nesta última fase são permitidos ao paciente a prática de exercícios isocinéticos que tem como objetivo melhorar a força e a resistência muscular.
Quer saber mais sobre a cirurgia de ombro e cotovelo? Fale com um especialista de sua confiança e tire suas dúvidas. Lembre-se de que a sua saúde deve ser sempre assistida e orientada por um profissional de sua confiança!